O treinador português do Celta de Vigo, Carlos Carvalhal, esteve na conferência de imprensa relativa ao encontro da 24ª jornada da LaLiga, frente ao Osasuna
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Carlos Carvalhal estreou-se no comando técnico do Celta de Vigo há quatro meses, curiosamente contra o adversário desta segunda-feira, o Osasuna.
Desde então, muita coisa mudou: "Da nossa parte, só tínhamos trabalhado durante dois dias na altura. Eles já tinham uma ideia muito positiva de futebol, muito bem organizada. Eram uma equipa muito difícil de contra-atacar. Já éramos muito competitivos nessa altura, mas agora vamos ser ainda mais, tal como os nossos adversários", afirmou o técnico português.
No último encontro, a equipa galeha venceu por três bolas a zero a equipa do Valladolid. Para Carvalhal esse não pode ser um resultado visto como ponto de referência: "Não gosto que as minhas equipas sejam catalogadas. Para mim, o futebol não é apenas uma questão específica. Gostaria que ele fosse identificado com uma matriz de fazer as coisas bem. Para cada jogo há uma história e um rival. Gostamos da nossa própria música, mas podemos adaptar-nos à música dos outros. O importante é que temos sempre de dançar."
O novo selecionador espanhol, Luis de La Fuente, revelou recentemente a pré-convocatória para a La Roja, onde incluí quatro jogadores do Celta de Vigo. Fugindo a individualidades, o técnico português respondeu: "Quanto mais o coletivo trabalha, mais podemos ganhar jogos e é assim que todas as pessoas que trabalham no clube são valorizadas. Não é apenas o trabalho desses quatro jogadores, mas de toda a equipa que trabalha para o coletivo".
"Contra Valladolid, houve um jogador que ficou com a ideia de que tinha feito um bom jogo. Chamei-o e mostrei-lhe as imagens. Disse-lhe que ele tinha feito um jogo fraco. Com a bola muito bem, mas sem a bola, nada. Temos de estar muito atentos. Muitas coisas podem mudar num minuto de jogo" revelou.
Osasuna e Celta de Vigo marcam esta segunda-feira, presença em mais um encontro da LaLiga, marcado para as 20h, no Estadio El Sadar, em Pamplona.