Em dezembro do ano passado, o central galês sofreu uma paragem cardiorrespiratória durante um jogo com o Bournemouth, o que motivou a sua suspensão
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Tom Lockyer, capitão do Luton, recordou no domingo, antes da derrota caseira da equipa contra o Manchester United (1-2), a paragem cardiorrespiratória que sofreu em pleno relvado em dezembro de 2023, diante do Bournemouth, que motivou a suspensão dessa partida, também relativa à Premier League.
Esse susto não foi o primeiro que o central galês, de 29 anos, atravessou no ano passado, já que em maio já havia sido substituído devido a um problema semelhante.
“Estou bem, de verdade. Sou incrivelmente sortudo por estar aqui. Estou muito bem, não é algo que acontece todos os dias. É bonito poder dizer que estou a recuperar bem, todos merecem sabê-lo. Um par de meses duros, mas estou bem”, começou por assegurar, à Sky Sports, antes de recordar o episódio assustador.
“Estava a correr para a linha do meio-campo e fiquei muito tonto. Pensei que estava bem durante um segundo. Não estava e acordei com paramédicos à minha volta. Isto também sucedeu em maio, mas soube naquele instante que esta vez tinha sido diferente, na última acordei quase como se fosse um sonho e desta despertei do nada”, revelou.
“Houve mais pânico, não podia falar nem me mexer e estava a tentar perceber o que se estava a passar. Enquanto isso acontecia, lembro-me que pensei: ‘Posso estar a morrer aqui’. Ter pensado isso é surreal enquanto não podia mexer-me ou responder é surreal, dava para ver o pânico. Quando recuperei a consciência, foi um alívio. Estou vivo e felizmente aconteceu ali”, admitiu.
Referindo que, na sequência desse susto, falou com Christian Eriksen, Daley Blind e Charlie Wyke, jogadores que passaram pela mesma situação, Lockyer confirmou ainda que o seu coração esteve parado durante dois minutos e 40 segundos: “Sei que literalmente morri”.