Guarda-redes jogava no Limianos e agora está na I Liga armena
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O guarda-redes brasileiro Bruno Santos chegou a Portugal em 2015 para jogar no Nogueirense, que alinhava no então denominado CNS (Campeonato Nacional de Seniores), ou seja, no terceiro escalão nacional. Depois passou por Camacha, Régua e Limianos, antes de, já neste defeso, ingressar na equipa do Lori, que foi quinta classificada na última edição da I Liga da Arménia.
"Fiz bons jogos no Limianos e em janeiro houve um clube da Arábia Saudita que me procurou. Eu até achei que ia dar certo, mas depois não deu. Entretanto os elementos da equipa técnica do Lori, que são espanhóis, falaram com um agente, que entrou em contacto comigo. E depois foi tudo fácil", começa por contar Bruno Santos a O JOGO.
O guardião ficou bem impressionado com as condições que foi encontrar no Lori, que é da cidade armena de Vanadzor, numa zona montanhosa do norte, já perto da fronteira com a Geórgia.
"As condições são boas aqui. Sempre é uma I Liga e as condições de trabalho são extremamente profissionais, tudo de acordo com o que um futebolista deve ter", assinala.
Bruno explica também que o seu ingresso no Lori se deveu à insistência do treinador, David Campaña, o que o deixou lisonjeado. "O treinador falou comigo, demonstrou que queria trabalhar comigo e isso agradou-me. Vim para cá e agora estou feliz. Foi um grande passo que dei, ao sair do terceiro escalão português para a I Liga da Arménia. Foram quatro anos em Portugal, três no CdP e um nas distritais. Se hoje estou numa I Liga, é porque o trabalho foi bem feito", assinala Bruno Santos.
"Na posição de guarda-redes o clube tem um armeno, um polaco e eu. A briga vai ser boa. Cheguei bem, a oportunidade é boa e vou dar o meu melhor. Já fui titular em dois jogos treinos e correu bem. É trabalhar. Se começar no banco é trabalhar para jogar. Se jogar, é trabalhar para não sair", afirma ainda o guardião, confiante em realizar uma boa época em Vanadzor.