Declarações de Bruno Lage na apresentação como novo treinador do Botafogo
Corpo do artigo
Demora a aceitar o convite por causa da família: "Falaram da questão familiar. Nos últimos dez anos estive três em Portugal. Aprendemos muito e fazemos questão de deixar aqui. É o que prometemos. Estão a tocar no ponto dos seis meses, o Botafogo poderá estar satisfeito com o trabalho e nós também. Hoje em dia quem tira o Abel do Brasil? É assim. Vivemos no dia a dia."
Processo de contratação e conversa com Luís Castro: "As conversas não foram acontecendo. Aconteceu. Numa primeira conversa falámos três horas sobre futebol. Depois quando se concretizou a saída do Luís surgiu uma primeira proposta e os nossos empresários e advogados começaram a discutir. Começámos a olhar para o que envolve o Botafogo. O que Luís Castro me disse é que ia encontrar um grupo maravilhoso que me iam ajudar a continuar a bom trabalho. As outras questões é conversa entre técnicos. A nossa vida é dia a dia. Não há outra maneira de ver o futebol. Quem diria que Luís tinha contrato longo e não concretizou e alguém com contrato curto pode ficar mais tempo. Queremos que no final haja motivos para a torcida ficar contente com o nosso trabalho e que toda a gente se sita feliz e confortável na relação de trabalho".
Recusou o Atlético Mineiro? "Ficamos surpreendidos com essa notícia. Não foi nada disso, não foram questões pessoais. A vida de treinador muda muito, principalmente quando surgem novas propostas. No último mês, tivemos muitas situações. Algumas morreram rápido, outras se desenvolveram, outras ficaram próximas de se concretizar. Não houve recusa a nenhum clube brasileiro, e sim coisas que estavam próximas de acontecer. Depois, surgiu essa oportunidade e, pela forma como o John me convenceu e por todo o projeto, decidimos aceitar."
16681366
16679435