Bruno Fernandes: "Conseguimos manter a calma e depois o Francisco Conceição completou"
Declarações de Bruno Fernandes após o Portugal-Chéquia (2-1) da primeira jornada do Grupo F do Euro'2024
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Sofrimento: “Foi sofrer até marcar. Acho que controlámos muito o jogo, acho que estivemos muito bem durante o jogo todo. Num grande momento deles conseguiram fazer um golo. Quando digo grande momento, um grande momento de grande inspiração e fizeram um grande golo. Para além disso, acho que eles não criaram muito perigo. Não foram uma seleção que nós não conseguíssemos anular. Foi simplesmente o facto de que estava difícil entrar entre linhas. Estava difícil de encontrar o último passe. Pelo facto de estarem muito bem fechados e de serem uma seleção muito bem organizada e compacta."
Houve um golo anulado e a Seleção ainda foi atrás do golo da vitória. Estofo de campeão? "Claro, a seleção quer ganhar. Nós somos uma seleção que quer ganhar independentemente do adversário. Queremos ganhar todos os jogos. Faz parte do futebol o golo anulado. São coisas que acontecem. Queríamos que tivesse sido golo, mas não foi. Mas a equipa mostrou mais uma vez um grande espírito. E conseguimos voltar a manter a calma e a ter o momento brilhante do Pedro Neto. E depois o Chico para completar."
O que é que sentiu nesse momento em que o Francisco Conceição marcou e o estádio, com menos adeptos portugueses, fez mais barulho que os adeptos da outra seleção? "Para começar, não senti que estivessem menos adeptos portugueses. É de louvar todo o apoio que tivemos durante o jogo, durante o aquecimento já. Os meus parabéns também para eles. Foi também uma importante parte para a nossa vitória hoje. O momento, não sei se foi de alívio, de felicidade, de tudo e mais alguma coisa. Mas acho que o festejo que temos todos juntos, com a seleção toda a saltar do banco e a querer festejar, acho que demonstra aquilo que para nós significa este apoio."
A exibição: "Forcei algumas vezes onde não devia, mas pelo facto de eles estarem enfiados lá atrás por vezes temos de tentar, temos de correr esses riscos. Mas correndo esse risco perto da área deles e se perdermos a bola, tendo uma boa reação eles não causam perigo. Foi o que aconteceu. Tivemos muitos erros na primeira parte, principalmente eu. Faz parte do meu jogo arriscar, sei que sou dos jogadores do meio-campo que corre mais riscos, isso tem os dois lados da moeda. Estou ciente disso, mas também que uma vez que consiga fazer a bola passar tenho muita qualidade à minha frente para fazer golo."