Bruno Alves: "Um vermelho não pode pôr em causa tudo o que fiz pela Seleção"
Na ressaca dos festejos pelo título europeu, Bruno Alves regressou à sua Póvoa de Varzim, foi saudado pelos conterrâneos e foi jogar futevólei na praia.
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Entre autógrafos, fotografias e abraço, o central da Seleção Nacional falou com O JOGO sobre a grande conquista da Seleção. Não tendo sido titular na maior parte dos jogos, Bruno Alves sentiu-se útil na motivação.
Depois de viver tantas emoções, como foi regressar a casa?
-É sempre bom regressar a casa para estar com os amigos e a família. Esta vitória foi muito importante para a Póvoa de Varzim, uma cidade que tantos talentos formou e que também faz parte da construção do futebol português.
Estando concentrado com a Seleção, como acompanhou os festejos na Póvoa e em todo Portugal após as vossas vitórias?
-É muito bom poder ver as pessoas a festejar este momento. É o reflexo do futebol que temos. A receção que tivemos em Lisboa foi tremenda, assim como o reconhecimento dos poveiros pelo meu trabalho e por representá-los na Seleção.
Não foi titular na maior parte dos jogos, mas correu muito bem quando foi chamado...
-Preparei-me muito bem para jogar este Europeu e não posso ser ingrato. Estou grato e feliz pelas oportunidades. Sou dos jogadores mais internacionais por Portugal e sempre retribuí. Consegui conquistar o meu espaço e sinto-me grato por fazer parte desta Seleção. Já estive do lado de lá e desta vez calhou-me não ser titular, mas estive sempre presente no espírito coletivo e na vontade de fazer parte. O sucesso passa por aqui.
Quando foi expulso no jogo de preparação com a Inglaterra, como lidou com as críticas?
-Já lido muito bem com isso. Sempre dou o meu melhor e defendo a minha equipa com tudo o que posso. Um cartão vermelho não pode pôr em causa tudo o que fiz na Seleção, como os apuramentos conquistados ou os golos decisivos, e acho que os verdadeiros portugueses que sentem as vitórias sabem o quanto me esforcei pela Seleção e o quanto fui importante, assim como fui nesta conquista. Nada me afetou e, como o meu pai sempre me disse, quando ganho não sou o melhor e quando perco não sou o pior. Vou sempre dar tudo, com a intenção de vencer e ajudar a equipa.
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