
Responsável governamental lembra que apenas serão proibidas manifestações a partir dos locais de restrição de acessos aos estádios do evento.
Um responsável do Governo brasileiro admitiu esta sexta-feira que o direito constitucional ao protesto será respeitado durante a Taça das Confederações e que algumas manifestações são esperadas durante o evento.
"Em torno dos estádios, o único ponto em que serão proibidas as manifestações é a partir do local de restrição de acessos, onde para entrar é necessário bilhete, convite ou credencial", afirmou José Monteiro, diretor de Operações da Secretaria Extraordinária para a Segurança de Grandes Eventos do Ministério da Justiça brasileiro, em conferência de imprensa no Rio de Janeiro.
O Governo brasileiro prevê que mais de 45 mil agentes de segurança trabalhem nas seis cidades-sede do evento desportivo, entre polícias civis, militares e federais, guardas-civis e bombeiros.
A Taça das Confederações decorre deste sábado até ao dia 30 do mês em curso.
Monteiro, citado pelo jornal "Estado de São Paulo", afirmou ainda na conferência que as manifestações "estão contempladas no planeamento" e que o ministério está "preparado", com "o primeiro objetivo de garantir a segurança dos manifestantes".
Manifestantes que questionam o gasto de verbas públicas na Taça das Confederações e no Mundial'2014 (provas de futebol) protestaram esta sexta-feira em Brasília e em São Paulo de forma pacífica.
