Brahim Díaz, a escolha pelo Real Madrid e o festejo: "Elas pensam que vão ganhar-me..."
Declarações do jogador do Real Madrid em entrevista à revista "Esquire", citado pelo jornal "AS"
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Real Madrid: "Disse na altura, na minha apresentação: havia mais propostas, mas não me recordo de nenhuma, porque na minha cabeça só tinha três opções: o Real Madrid, o Real Madrid e o Real Madrid. Esse sempre foi o meu objetivo."
Sobre o regresso do empréstimo ao Milan: "Não esperava nada, sinceramente. Em Milão estava muito confortável, muito bem, conseguimos grandes feitos e a verdade é que estou muito agradecido ao clube, digo-o sempre. Quanto ao Real Madrid, não tinha quaisquer expectativas porque, afinal, é o melhor clube do mundo e há que render dia a dia. Não sei se as estou a superar ou não, mas a verdade é que está a ser uma temporada muito boa para mim e para todos os jogadores e temos de continuar assim, continuar a marcar golos, a fazer assistências e a ganhar títulos, que no final é o mais importante neste clube tão grande."
Pressão de antes ou de agora: "São momentos diferentes... Por exemplo, quando já estás a um nível em que te vês perto de ser um jogador profissional, é óbvio que sentes essa pressão de dizer "estou perto", mas tens de ser paciente porque o momento pode não chegar. E depois no Real Madrid é a pressão de ganhar cada jogo, de ganhar títulos, de provar todos os dias que mereces estar aqui. O Real Madrid é muito exigente, mas eu gosto e estou agradecido por essa pressão, é isso que é estar no melhor clube do mundo. É claro que, por vezes, tive ansiedade e stress, como toda a gente na vida. Mas o importante é ter a cabeça fria, ser humilde e aprender com pessoas com mais experiência do que tu. O futebol não deixa de ser um desporto que amo e adoro e é a minha paixão, por isso não tem por que ser uma pressão."
O festejo: "Venho de uma família humilde e com vontade de fazer coisas boas, e eu também queria fazer grandes coisas, obviamente. Estou muito orgulhoso de onde venho e de onde estou agora, mas sempre com a humildade em primeiro lugar, que é algo fundamental na minha família e em mim. O festejo tem a ver com tudo isto. Vem de quando eu jogava às cartas com as minhas irmãs, às cartas, por exemplo, e de quando tudo parece difícil, chegas ao final e ganhas. E é do género 'Viste?'. Ou seja, que mesmo que pareça que tudo está a correr mal, no final consegue-se. Elas pensam sempre que vão ganhar-me nos jogos e no fim acabam por perder e é daí que vem esse gesto [risos]".