Bola de Ouro, UEFA e The Best: os critérios e as diferenças dos principais prémios

A atribuição dos principais prémios individuais que distinguem os melhores jogadores do futebol mundial é um tema que costuma dar que falar. Os critérios dos galardões são um dos focos da discussão, uma vez que variam consoante o organismo que está por detrás da atribuição dos prémios.

O "The Best", prémio da FIFA, é um dos mais aguardados, sendo atribuído desde 2016, após o fim da parceria que juntou dois galardões (melhor jogador FIFA e a Bola de Ouro) na Bola de Ouro FIFA. Cristiano Ronaldo foi o vencedor em 2017, depois de ter amealhado mais pontos no sistema promovido pelo órgão que gere os destinos do futebol mundial.

O processo começa com a seleção de dez nomes, que são escolhidos por 13 lendas (Sami Al Jaber, Amunike, Cha bum-Kum, Fabio Capello, Didier Drogba, Kaká, Lampard, Mattaus, Nesta, Parreira, Ronaldo "Fenómeno", Andy Roxburgh e Wynton Rufer). Depois da escolha dos dez jogadores, chega a vez de adeptos, jornalistas, selecionadores e capitães das seleções nacionais votarem. Cada pessoa vota em três jogadores, dando um, três ou cinco pontos aos futebolistas escolhidos. Os três mais votados tornam-se automaticamente nos finalistas e o mais votado no vencedor do prémio.

Por outro lado, a Bola de Ouro, atribuída pela revista France Football, segue critérios diferentes, desde logo porque pretende distinguir o melhor jogador de cada ano civil e não o melhor de cada época desportiva. Além disso, a votação está apenas a cargo de membros da Federação Internacional de Jornalistas.

Já o prémio de melhor jogador da UEFA, que este ano foi parar às mãos de Luka Modric, é atribuído mediante a votação dos 80 treinadores que competiram na Liga dos Campeões e de 55 jornalistas (um jornalista de cada federação que faz parte da European Sports Media), distinguindo o futebolista que mais se destacou no futebol europeu.