No total, entre todas as seleções, mais de uma dezena de jogadores contraíram lesões e tiveram de abandonar os trabalhos. Os grandes clubes da Europa foram os mais afetados pela vaga.
Corpo do artigo
O vírus FIFA voltou a atacar... e desta vez em força: nada menos do que seis dos grandes clubes europeus viram futebolistas lesionar-se nos jogos de seleções que têm estado a decorrer desde quinta-feira. Mais concretamente, cinco dos oito primeiros do ranking de clubes da UEFA têm razões para se lamentarem. São eles Real Madrid (1.º do ranking da UEFA), Bayern de Munique (2.º), Chelsea (4.º), Juventus (7.º) e PSG (8.º). Ou seja, dos oito primeiros, só Benfica, Barcelona e Atlético Madrid escaparam a esta vaga.
O mais afetado de todos foi o Manchester City (18.º do ranking), pela quantidade e pela gravidade. É que os citizens ficam sem David Silva e sem Aguero, ambos por um longo período de inatividade. Silva lesionou-se nos ligamentos de um tornozelo no Espanha-Luxemburgo e, em princípio, vai ficar um mês sem jogar. Quanto a Aguero, aleijou-se numa coxa na derrota da Argentina com o Equador (0-2) e vai parar entre três semanas a um mês. Duas baixas de vulto nos citizens, uma vez que se trata de dois elementos com enorme relevância na boa campanha da equipa que é líder isolada da liga inglesa. Aguero é o segundo melhor marcador da prova, com seis golos, enquanto o espanhol é o que mais assistências faz (seis).
O Real Madrid não terá o internacional francês Benzema entre duas a três semanas, enquanto o PSG também deve ficar sem David Luiz, que saiu logo aos 35" no desaire com o Chile (0-2) devido a queixas no joelho esquerdo e chegou a ir ao hospital para avaliar a gravidade da lesão. Dispensado da seleção brasileira, deve parar quatro semanas.
Ao Bayern aconteceu o caso mais grave, uma vez que perde Goetze até ao fim de 2015 devido a um problema num adutor. A Juventus fica sem Pogba e, eventualmente, Morata, enquanto Mourinho viu Ivanovic lesionar-se no Albânia-Sérvia, embora, aparentemente, sem gravidade.