Declarações de Marco Silva, treinador português do Fulham, que se encontra a cumprir um estágio de pré-época em Lagos, no Algarve
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Fica ansioso em alturas de mercado? “Encara-se de forma natural, nos jogadores alguns encaram de forma diferente, mas eu pessoalmente encaro de forma natural. Sei muito bem a responsabilidade do cargo de tenho e compreendo a ambição, mas isso não pode resvalar para falta de respeito, e a ambição está presente na minha equipa técnica. Projetar a carreira faz parte de uma equipa técnica”.
Falou-se num interesse do Tottenham em si antes de contratar Thomas Frank: “Não adianta muito estar a falar. Nós temos os representantes que falam com os clubes e quando chega a nós é porque há algo concreto. Como não chegou... A minha ambição é clara, sei bem onde quero estar e muitas vezes tenho tomado a opção de ficar. É a minha quinta época no Fulham e tem havido algumas propostas, mas se tenho tomado a opção de ficar é porque é a melhor opção ou porque outras coisas não acabaram por acontecer. Tristeza não, onde estamos acarinhados e há sempre algo a fazer mais... Temos vindo a melhorar o clube em todos os aspetos, a cimentar uma forma de jogar... Acho que toda a gente na Premier League já reconhece uma forma clara de jogar no Fulham e isso não me deixa triste de forma alguma”.
Já defrontou Bednarek várias vezes, que tipo de central contratou o FC Porto? “Para já, é muito experiente, está há muitos anos em Inglaterra. É experiente na seleção também, não só no Southampton. Teve uma época muito abaixo para ele e para o clube, mas tem alguma capacidade de liderança pelo que fui vendo quando joguei contra ele. Tem jogado muito numa linha de três, mas é perceber a sua capacidade de adaptação ao futebol português”.