Bebé vai jogar em casa do Real Madrid e tem uma sensação: "Vou marcar"

Aos 33 anos, Bebé tem-se mostrado rejuvenescido neste início de época no Rayo Vallecano, tendo marcado quatro golos nos últimos três jogos que realizou, diante do Las Palmas (1-0) e da Real Sociedad (2-2), na LaLiga, e frente ao Atlético de Lugones (6-0), na Taça do Rei.

O próximo adversário da equipa do internacional cabo-verdiano será o Real Madrid, mas nem a visita deste domingo ao Santiago Bernabéu (20h00) assusta o veterano extremo, que acredita que vai manter esta sequência goleadora contra o gigante "merengue".

"Creio que vou marcar. Posso não fazê-lo e inclusive não jogar, mas tenho essa sensação", afiançou, em entrevista ao jornal As, já depois de ter analisado as hipóteses do Rayo Vallecano nessa partida.

"É difícil, mas o Rayo dos últimos anos tem estado muito bem contra os grandes. As pessoas começam a respeitar-nos um bocado, não é chegar e marcar quatro. Ganhámos ao Barcelona, ao Sevilha... Por que não vamos fazê-lo agora que temos uma grande equipa", questionou.

"É muito complicado, o Madrid é o Madrid. São todos bons! Vinícius, Rodrygo, Modric, Kroos, Camavinga... Sai tudo a Bellingham e trata-se de não cometermos muitos erros, sermos intensos e convertermos as oportunidades que tenhamos", acrescentou.

De resto, Bebé também falou sobre a lesão grave que sofreu em 2019, obrigando a uma paragem de dez meses, admitindo que chegou a ponderar a retirada dos relvados: "Pensei que não voltaria a jogar futebol. Aprendi a ter mais calma comigo mesmo, desenvolvi mais paciência... A lesão ensinou-me muitas coisas".

"O [aspeto] mental é o mais importante. Eu chorava todos os dias porque a lesão complicava-se. Eles perguntavam-se [no clube]: "O que vamos fazer com Bebé?". Pensavam em formas diferentes de tratar o meu joelho, tinha três sessões de fisioterapia por dia, dormia no hospital e quando parecia que ia sair... mais três semanas. Nâo estava alegre, era outra pessoa. Foi muito complicado", completou.