Bacary Cissé, assessor e conselheiro de Sadio Mané, acusou o Bayern de racismo e deu a sua versão dos acontecimento que levaram à saída do extremo para o Al Nassr. Em reação, os bávaros negaram qualquer tipo de discriminação contra o jogador africano.
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Depois de Bacary Cissé, assessor e conselheiro de Sadio Mané, ter acusado o Bayern de racismo contra o extremo senegalês, que acabou por rumar ao Al Nassr neste verão, o campeão alemão desmentiu essa mesma acusação, por via de comunicado.
Questionado em entrevista à rádio RMC Sport sobre a saída de Mané para o clube de Luís Castro e Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita, o representante do jogador acusou os bávaros de discriminação devido ao seu tom de pele.
"Não foi uma decisão desportiva [de vender Sádio]. O salário dele preocupava os dirigentes alemães. Não percebiam como é que um africano chegava à Alemanha e era o jogador mais bem pago, à frente de toda a gente, queriam ver-se livre dele. Estavam a pagar muito dinheiro a um africano e isso deixava-os incomodados", referiu.
"A cor da pele do Mané incomodava o Sané, mas também incomodava os dirigentes do Bayern Munique", acrescentou, acerca da agressão do extremo a Leroy Sané, na época passada.
Em resposta, o Bayern considerou as acusações de Cissé "irrelevantes" e garantiu ter apreciado Mané durante a sua curta passagem pela Baviera.
"O clube apreciou Sadio Mané como pessoa e como jogador. Infelizmente, os objetivos a que nos propusemos quando o contratámos não foram alcançados. Isso acontece no futebol", pode ler-se, num comunicado reproduzido pela RMC Sport.
Mané, de 31 anos, deixou o Bayern ao fim de uma temporada em que sagrou campeão alemão, registando 12 golos e seis assistências em 38 jogos.
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