Médio holandês teve corte salarial na pandemia, mas as verbas serão recuperadas nos quatro anos de contrato que restam, aumentando o seu custo anual
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O Barcelona está a negociar a venda de Frenkie de Jong ao Manchester United, num negócio que pode chegar aos 60 milhões fixos mais 20 em variáveis, e a explicação é mais financeira que desportiva. O jogador agrada a Xavi e ao presidente Laporta, mas a sua continuidade no clube implica, nos próximos quatro anos, uma despesa de quase 90 milhões de euros.
O médio holandês tem um vencimento de 14 milhões de euros por ano, mas esse valor aumenta até aos 18 na presente época, pois aceitou um corte salarial durante a pandemia que será recuperado no que falta de contrato. Há ainda no seu contrato, segundo revela a Marca, bónus por fidelidade ao clube de 8 M€ se fizer 60% dos jogos e até 12,8 M€ se vencer títulos ou alcançar a final da Liga dos Campeões.
Em 2023/24 atingirá, caso permaneça no clube catalão, o seu máximo: 27,7 milhões de euros, mais as variáveis que possam dilatar este valor.
O Barcelona tem atravessado dificuldades, recorre a "engenharias" financeiras para conseguir capital para contratar e pagar ordenados dentro dos limites de La Liga, e De Jong complica a estratégia de gestão do clube.
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