Quarteto de futebolistas já disse que sim a uma redução salarial, ao assinar a renovação de contrato.
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Piqué, De Jong, Lenglet e Ter Stegen renovaram contrato com o Barcelona, conforme o clube anunciou a seguir ao jogo de terça-feira com o Ferencvaros (5-1), para a Liga dos Campeões. Os culés explicaram na altura que os acordos foram concluídos "após semanas de negociações" e "incluem uma adequação salarial temporal".
Esta última expressão significa que os jogadores em questão aceitaram uma redução salarial de trinta por cento na corrente época, com o pressuposto de serem ressarcidos dessa quantia mais tarde, de forma gradual, já depois de, supostamente, se terem desvanecido os efeitos financeiros negativos provocados pela pandemia.
Com esse objetivo, aliás, o clube abriu quarta-feira, formalmente, a mesa das negociações com um delegado dos trabalhadores. Este, no entanto, não representa os jogadores profissionais do clube e da filial, que pretendem manter-se à parte, considerando que as suas reivindicações serão totalmente diferentes daquelas que poderão ter os comuns funcionários. Nesse sentido, as renovações do quarteto de jogadores citados acima causou estranheza em alguns sectores, como por exemplo, no "As" e na "Marca", sobretudo porque o quarteto de capitães (Messi, Busquets, Piqué e Sergi Roberto) tinham chegado a subscrever uma carta a afirmar que não queriam negociar reduções salariais. Piqué, pelo menos, já deu o dito por não dito e, enquanto não chega um esclarecimento por parte dos futebolistas, os jornais citados noticiam a aparente rutura no balneário.
Em comunicado, o clube informou que, com as negociações, pretende uma decisão coletiva com medidas iguais para todos os trabalhadores. Pouco depois, no entanto, o sindicato de jogadores exigiu medidas separadas para os funcionários e para os jogadores profissionais, ameaçando mesmo com a impugnação das mesmas e com o direito a rescindir por justa causa.
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