Taiwo Awoniyi sofreu uma lesão abdominal grave após chocar contra um dos postes da baliza adversária e foi colocado em coma induzido após ser operado. Clube de Nuno Espírito Santo vai abrir um inquérito interno após ter criticado a própria equipa médica em comunicado
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Taiwo Awoniyi, avançado do Nottingham Forest, treinado por Nuno Espírito Santo, acordou na quarta-feira de um coma induzido na sequência de uma operação de emergência a que foi submetido na segunda-feira, depois de sofrer uma ruptura intestinal no empate diante do Leicester (2-2), no passado fim de semana, na Premier League.
O avançado nigeriano, de 27 anos, foi colocado em coma e operado após ter chocado contra um dos postes da baliza adversária e, apesar de estar visivelmente em dores, acabou o jogo em campo devido ao Forest ter esgotado as substituições, o que motivou um protesto de Evangelos Marinakis junto do técnico português no apito final da partida, em pleno relvado.
Mais tarde, o clube detido pelo grego lançou um comunicado em que criticou a própria equipa médica por ter permitido que o jogador continuasse em campo e, segundo a BBC, vai abrir mesmo um inquérito interno ao episódio.
Ola Aina, defesa do Forest, reagiu esta quinta-feira ao caso e lamentou que o atual protocolo de arbitragem, em vigor desde 2020, impeça os fiscais de linha de assinalarem foras de jogo a meio de jogadas, apontando que a lesão de Awoniyi poderia ter sido evitada caso as regras fossem outras, já que o compatriota estava claramente em posição irregular antes do choque.
“Estava fora de jogo por quilómetros. O mundo inteiro podia vê-lo e eu também consegui ver a partir de onde estava. Tu pensas logo que está fora de jogo. Então, podiam simplesmente levantar a bandeirola? Nada disto teria acontecido se ele a tivesse levantado. É horrível veres alguém próximo a passar por algo assim, mas eu rezo a Deus para que tudo corra bem e para que recebamos notícias dele em breve”, afirmou, ao Daily Mail.