Antigo internacional ganês chegou a receber quase 300 mil euros por semana na sua passagem pela China, mas em 2018, enquanto atravessava um divórcio que saiu caro, admitiu ter menos de 800 euros em seu nome
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Antes da sua retirada dos relvados, em 2021, Asamoah Gyan chegou a ser o oitavo jogador mais bem pago do mundo, à frente de nomes como Neymar, Luis Suárez ou Gareth Bale.
O antigo avançado internacional ganês, atualmente com 39 anos, recebeu esse título aquando da sua passagem pelo Shanghai SIPG, da China, entre 2015 e 2016, auferindo na altura um salário estimado em 274 mil euros por semana, de acordo com a imprensa francesa.
No entanto, essa fortuna durou pouco tempo, já que Gyan, que também jogou na Udinese, Modena, Rennes, Sunderland, Al Ain, Al Ahli Club (Emirados Árabes Unidos), Kayserispor, NorthEast United (Índia) e Legon Cities (Gana), revelou, em 2018, que só lhe restavam 724 euros.
Em declarações ao portal “GhanaWeb”, Gyan mostrou extratos bancários que comprovavam esse valor, ao mesmo tempo que atravessava um divórcio que lhe saiu caro - teve de fazer testes de ADN para comprovar que era pai dos três filhos da ex-mulher, sendo ordenado em tribunal em 2023 a ceder-lhe uma casa no Reino Unido, outra no Gana e ainda um carro e uma estação de serviço.
Ao mesmo tempo, o ex-avançado queixou-se de que o seu clube na altura, os turcos do Kayserispor, não lhe pagavam há meses.
Vários anos depois, já depois de ter pendurado as chuteiras, Gyan diversificou os seus investimentos em várias áreas, fundando uma companhia aérea no Gana e trabalhando como promotor de boxe, cantor e magnata de uma marca de arroz e "noodles", entre outras ocupações.
É ainda dono de uma gasolineira e de uma marca de arroz e "noodles", chegou a enveredar pelo mundo da política e vive atualmente numa mansão de luxo no seu país.