Técnico do Tours lamenta falta de condições de trabalho e aponta o dedo também aos árbitros.
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Jorge Costa, treinador do Tours (último classificado na Ligue 2), apresentou uma série de queixas quinta-feira, antes de responder aos jornalistas. Reclamando das condições de trabalho, afirmou: "Temos de nos adaptar ao clima, mas há limites. Desde 27 de dezembro somos obrigados a treinar num campo sintético, porque o relvado está neste estado [exibiu fotos de um campo impraticável], e depois jogamos em relva e não é o mesmo." Ligou mesmo esse facto ao elevado número de lesões: "Tenho 15 jogadores lesionados em diferentes graus. É difícil ter resultados nestas condições. Com o grupo completo, escolher a equipa é mais difícil, mas é isso que quero. Neste momento não tenho escolhas para fazer."
Jorge Costa considerou também que a sua equipa tem motivos de queixa das arbitragens, exemplificando: "Nas partidas contra Metz [Taça] e Nancy [liga], em particular, existiram duas grandes penalidades que nos deviam ter sido concedidas. Vendo as imagens de TV, não entendemos como as mesmas não foram apitadas." A concluir, apesar da difícil situação do Tours, o técnico luso garantiu: "Ainda não estamos mortos, vamos lutar até ao fim."
A verdade é que o Tours sofreu esta sexta-feira mais um forte revés, desta feita na receção ao Paris FC, ao perder por 2-1, depois de ter comandado quase toda a partida. O lanterna vermelha da II liga francesa adiantou-se aos 23" por intermédio de Tshibumbu, mas os visitantes deram a volta aos 85' e aos 90'+1' agudizando ainda mais a situação cada vez menos reversível do Tours.