As pérolas escondidas do país onde o FC Porto arranca a Liga Europa
David Ribeiro e Cláudio Braga traçam um perfil técnico do futebol na Noruega, dão conta de uma evolução aos longo dos últimos anos e avançam com alguns talentos que procuram seguir as pisadas de Haaland e Odegaard
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O mercado da Escandinávia está novamente debaixo de olho dos clubes portugueses. Nos planteis dos três primeiros classificados da I Liga na atualidade há, pelo menos, um jogador daquela região do globo. A Noruega, onde o FC Porto começa hoje a participação na fase regular da Liga Europa, está representada por dois, ambos no Benfica: Aursnes e Schjelderup. Sinais do crescimento de um futebol que recentemente produziu talentos como Haaland (Manchester City) e Odegaard (Arsenal).
“O futebol norueguês tem evoluído bastante nos últimos anos, tanto a nível técnico como tático”, garante a O JOGO David Ribeiro, que em 2015 deixou a formação do Benfica a convite do antigo direto da academia do Valerenga e foi escalando patamares até se fixar como adjunto do clube de Oslo, que esta temporada procura regressar ao escalão principal. “As pessoas pensam que é muito físico, mas não. É muito técnico e rápido”, esclarece, predicados que fazem as delícias dos caça-talentos da atualidade. “Somente nos últimos quatro ou cinco anos, o salto foi bastante grande, graças, também, ao Bodo/Glimt e ao Molde, as duas equipas que têm estado mais nas competições europeias. E isso faz com que as outras surjam por arrasto, porque são obrigadas a investir e a melhorar”, sustenta.