Artur Jorge repudia ataque: "Chegámos ao estádio com jogadores atingidos por pedras"
Botafogo qualificou-se para a sua primeira final da Taça Libertadores perdendo por 1-3 em casa dos uruguaios do Peñarol, depois de ter goleado em casa por 5-0, tendo o autocarro da equipa brasileira sido alvo do arremesso de pedras na chegada ao estádio do adversário
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O Botafogo, treinado por Artur Jorge, qualificou-se na madrugada desta quinta-feira para a sua primeira final da Taça Libertadores, perdendo por 1-3 em casa do Peñarol, no Uruguai, depois de ter vencido no Rio de Janeiro por 5-0.
Após a partida, o técnico português começou por exultar o feito histórico que atingiu no atual líder do Brasileirão.
“Nós tínhamos um objetivo muito claro, que era conseguir superar este adversário no conjunto de dois jogos. O objetivo principal foi completamente atingido, que era chegar à final, um marco histórico. É isso que deve ser destacado, o facto de este grupo de jogadores conseguir pela primeira vez colocar o Botafogo numa final da Libertadores. É um grupo de atletas que vai ficar na história do clube, pela forma como conseguiram fazer toda uma trajetória desde os playoffs [de acesso à fase final]”, enalteceu.
Num tom inverso, Artur Jorge aproveitou a sua conferência de imprensa para repudiar o ataque de que o autocarro do “Fogão” foi alvo na chegada ao estádio do Peñarol, com arremesso de pedras por parte de adeptos, admitindo que isso teve uma influência psicológica nos seus jogadores.
“Não é fácil fazer essa blindagem. Chegámos ao estádio com vidros partidos e jogadores atingidos por pedras no autocarro. Temos de afastar isso e olhar para aquilo que é o jogo, porque nós viemos aqui para disputar e vencer o jogo e avançar na eliminatória. Mas a verdade é que os ataques têm impacto. As pedras que entraram no autocarro mexem no subconsciente dos atletas, portanto não podemos abdicar de falar sobre isso”, apontou.