O Botafogo marcou primeiro, numa jogada de laboratório, por Gregore (19'). Savarino ampliou aos 73' e o Palmeiras joga com menos um. Adryelson mata o jogo aos 89' e Rios reduz já em compensações.
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Isolado, Igor Jesus rematou em jeito... para as mãos do guarda-redes do Palmeiras.
Terminou o jogo. Com esta vitória por 3-1, o Botafogo fica a um passo do título. Com mais três pontos e a duas jornadas do fim, Artur Jorge já sente a festa a aproximar-se. Na próxima jornada, porém, o alvinegro joga em casa do Internacional. Uma partida de elevado grau de dificuldade. Caso as duas equipas terminem empatadas, é campeão quem tenha mais vitórias ao longo da prova. Neste momento estão igualadas nesse critério.
GOOOLO. Palmeiras reduz para 3-1 num forte remate de Rios de fora da área.
A um canto da direita, Adryelson responde de cabeça para o fundo da baliza.
GOOOOLO! 3-0 para o Fogão.
O fim aproxima-se. O Botafogo tem o jogo controlado.
Em contra-ataque, Igor Jesus ganha a um defesa, isolando Savarino com um toque de cabeça. Na cara de Weverton, o médio do Fogão atirou rasteiro para o golo.
GOOOOLO! Botafogo faz o 2-0.
Estêvão entra na área em drible, mas Marçal tira-lhe a bola.
O lateral do Palmeiras é expulso por ter dado um toque na cara de Igor Jesus. O toque foi dentro da área, mas não é assinalado penálti porque o jogo estava parado.
Marcos Rocha é expulso no palmeiras. Grande contrariedade para Abel.
As duas equipas estão empatadas na tabela. Caso este resultado se mantenha, o Botafogo fica com três pontos de avanço sobre o Palmeiras. E aí Artur Jorge fica com o título muito bem encaminhado.
No Botafogo, entram Marçal e Matheus Martins para os lugares de Alex Telles e Luiz Henrique. No Palmeiras, nesta segunda parte já tinham entrado Flaco López, Dudu e Maurício para os lugares de Felipe Anderson, Rony e Moreno. Mas a primeira troca no jogo tinha sido logo 12', no Botafogo, quando o lesionado Bastos deu lugar a Adryelson.
Flaco López ganha posição à frente da defesa, mas precipita-se no remate e o guarda-redes do Botafogo segura com facilidade. O Fogão continua na frente.
Recomeçou!
O intervalo chega com o Botafogo na frente. 1-0 para a equipa de Artur Jorge, em casa do rival, que é orientado pelo compatriota Abel Ferreira.
Grande defesa do guarda-redes do Botafogo, em cima da linha. O Palmeiras ameaça.
GOOOOOOLO! É o Botafogo quem marca primeiro! Gregore, com um tiro forte, fez o 1-0!
O golo surgiu numa jogada de laboratório. Alex Telles marcou um canto com um passe curto para Thiago Almada, que deu de primeira para Gregore. Este, também de primeira, atirou a contar com um remate forte. Pim, pam, pum! Três toques... e golo!
No Brasil todos os olhares vão estar no duelo da madrugada desta quarta-feira (00h30) entre Palmeiras e Botafogo, encontro no qual os portugueses Abel Ferreira e Artur Jorge vão medir forças... com o título de campeão em cima da mesa.
O Fogão esteve na frente ao longo das últimas semanas, mas perdeu seis pontos em três jornadas e acabou ultrapassado pelo rival, ainda que em igualdade pontual. A margem de erro é mínima para as duas equipas, mas ao mesmo tempo qualquer uma delas pode ficar com um pé no título.
Os clubes defrontam-se em São Paulo, numa altura em que ambos têm 70 pontos. Em caso de empate final, a vantagem é de Abel, por ter mais uma vitória na prova, pelo que só um triunfo do Botafogo pode trazer mudanças no topo. A O JOGO, o médio Fransérgio, que no Braga trabalhou às ordens dos dois treinadores, acredita que esta partida vai ditar o campeão.
“Temos novamente dois treinadores portugueses na luta pelo título. Dali vai sair o campeão, que será o Botafogo ou o Palmeiras. É mais um cenário em que o Botafogo deixou o Palmeiras aproximar-se e o Palmeiras, quando chega, dificilmente perde o título”, disse o jogador de 34 anos, acrescentando que não esperava um final de temporada tão renhido: “Há semanas, o momento do Palmeiras não era tão bom. Oscilou mais do que na época passada. No ano passado ainda esteve numa luta pela Libertadores e não estava tão focado no campeonato, mas este ano saiu mais cedo da prova e acabou mais focado na liga.”
Acabado de sair do Marítimo, o médio jogou às ordens de Abel Ferreira entre 2017 e 2019, antes de o treinador rumar ao futebol grego. Mais tarde veio a trabalhar com Artur Jorge quando este se estreou na equipa principal, em 2020, após a saída de Custódio Castro. O técnico viria a deixar o cargo no verão e, quando foi novamente contratado em 2022/23, Fransérgio já tinha deixado os arsenalistas. De qualquer forma, ao recordar os tempos na Pedreira, Fransérgio deixou elogios para ambos. “É gratificante. Sou muito grato por ter trabalhado e conhecido os dois. Estão num continente diferente a fazer o seu trabalho, a dar o seu melhor e a colher os frutos que plantaram em Portugal. Na altura eram profissionais focados naquilo que queriam, na identidade e personalidade. Sabiam o que queriam. Estamos a ver o resultado que estão a ter”, afirmou. “Encontrei o Vítor Castanheira [adjunto de Abel no Palmeiras] no aeroporto e mandei um abraço ao Abel. Convidou-me para ir a um jogo do Palmeiras quando for ao Brasil... devo-lhe essa visita. Quanto ao Artur Jorge, quando eu já jogava em França, vim a Portugal e fiquei num hotel em Braga. Ele era o treinador principal e trocámos algumas ideias”, contou.
Rony atira à trave após passe de Gustavo Gómez. O Palmeiras não empatou por um triz...
Mais um falhanço do Verdão. Num passe longo de Marcos Rocha, Rony surge sem oposição no centro da área e tem tudo para fazer o golo, mas tenta marcar de primeira e acerta mal na bola, que sai ao lado. O Palmeiras ameaça...
A primeira oportunidade de golo é para o Palmeiras: Gustavo Gómez, na resposta a um canto, aparece sozinho na área e cabeceia ligeiramente ao lado. Só faltou a pontaria ao paraguaio...
Alta velocidade no jogo, mas sem domínio de nenhuma das equipas.
Já começou a partida no Allianz Parque.
Começou o jogo no Allianz Park
Leila Pereira, presidente do Palmeiras:
Questionado sobre a forma como, no Brasil, se olha para Abel Ferreira e Artur Jorge, Fransérgio destacou os resultados que os treinadores portugueses têm tido. “Há algum ciúme por fazerem tanto sucesso, mas esse sucesso vem do ensinamento, da cultura e da dedicação tática. Portugal tem muita tática e o Brasil tem um futebol de arte, de rua, de alegria. Pedro Caixinha, Pepa, António Oliveira, Luís Castro, Petit, Ivo Vieira, Jorge Jesus... todos se deram mais ou menos bem. Se os jogadores comprarem essa ideia, vão longe”, rematou.