Artur Jorge após empate do Botafogo: "Quem está melhor do que nós? Ninguém"

Empate com o Criciúma: "Diria que era um golo perfeitamente evitável. Tivemos um erro individual, de avaliação, inadmissível para uma equipa que luta pelos três pontos e que precisa deles para seguir a sua campanha. Vou reservar a minha avaliação e o que eu tenho que falar com os meus jogadores. Depois de marcarmos o golo, contra uma equipa que não tinha criado situação nenhuma, nós tínhamos que saber conservar aquela vantagem. Não fomos capazes, até porque era um momento de transição, com três/quatro jogadores para sair. Isso custa-me e destaco aos meus jogadores. Evitável. Mais erro nosso do que criação do adversário. Na prática, o resultado é mau para nós porque queríamos vencer. Não pode nem deve ter influência no jogo de quarta-feira (da Taça Libertadores) porque, fosse qual fosse o resultado, estaremos preparados para dar a resposta que pretendemos, porque são dois jogos para uma meia-final da Libertadores, de exigência altíssima, e onde vamos tentar estar preparados para o desafio." 

Luta pelo campeonato: "A luta continua, temos que continuar o nosso caminho, que teve muita dificuldade. Hoje é um dia difícil para nós, mas teremos oito jogos para podermos lutar em cada um deles pela vitória e é importante que tenhamos esse espírito. Estamos na liderança, na semi-final da Libertadores. Quem está melhor do que nós? Quem está? Ninguém. E temos que ter essa capacidade de saber que não conseguimos o que queríamos, e temos responsabilidade sobre isso, obviamente, mas temos muito pela frente. E essa dificuldade mostra do que somos feitos."

Jogo realizado em casa emprestada, no Maracaña: "Não é igual a jogar no Nilton Santos, mas ganhamos aqui já. Hoje só uma equipa quis jogar. Não pode ser condicionante, não posso justificar o guarda-redes no chão, tempo que não andou.....muito pouco tempo útil. Mas não pode justificar. Nós hoje fizemos uma segunda parte muito melhor. Momentos em que fomos fortes e estivemos bem na recuperação de bola. Mas preferia ter 30% de posse e ganhar o jogo. Dominámos, mas não fomos capazes de ganhar. Preferia os três pontos. É um ponto que nos mantém na liderança, temos 24 para disputar e os adversários vão perder pontos. Oito jogos a disputar. Já jogamos em muitos campos, isso não pode interferir. Prefiro jogar na minha casa, mas estas alterações tenho de lidar com elas, concordando ou não. Não posso fazer nada."