Artur Jorge a O JOGO: "Como os botafoguenses gostam de dizer, só sabem ganhar a sofrer"
ENTREVISTA, PARTE I - O Botafogo reergueu-se com o português, que entrou na história ao levantar, pela primeira vez, a Taça dos Libertadores. Em exclusivo a O JOGO, o técnico conta as emoções do extraordinário feito. Após uma festa que durou 24 horas, o treinador já pensa nas próximas etapas.
Corpo do artigo
Após final “épica”, Artur Jorge partilha com O JOGO o orgulho por fazer parte da elite que conquistou um título internacional, numa lista em que também constam, no caso de clubes brasileiros, os nomes de Abel Ferreira e Jorge Jesus.
Quando está num jogo decisivo como a final da Libertadores e vê um jogador a ser expulso aos 30 segundos, o que é que lhe passa pela cabeça?
-“Como é que isto pode estar a acontecer?!” [risos]. Depois de tanto trabalho e de tanto sonharmos em chegar a esta final, sentir que podíamos ficar condicionados para disputar o jogo da forma como queríamos... Foi importante e necessário ter alguma serenidade naquele momento para tomar as melhores decisões. Decisões essas que foram reforçadas pelo espírito da equipa, que se adaptou muito bem à situação, e conseguiu manter-se com o mesmo foco e concentração. Dessa forma, com alguns ajustes que foram obrigatoriamente necessários fazer, tivemos um grande desempenho para continuar a ter a ambição de ganhar o troféu: defender bem e atacar também bem, ainda que com menos um jogador.