Arsène Wenger explica o que impediu renovação e saída de Ashley Cole para o Chelsea
Arsène Wenger, ex-treinador do Arsenal, explicou o que impediu a renovação de contrato de Ashley Cole em 2006 e a posterior saída para o grande rival, Chelsea
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Questionado pelo canal televisivo BeIN Sports acerca dos maiores arrependimentos que guarda do período no comando dos gunners, Wenger lembrou o fracasso da renovação de contrato de Ashley Cole em 2006, após seis épocas de extrema utilização nos londrinos.
"Eu diria que, durante a maior parte do tempo, os jogadores davam-nos sete, oito ou nove anos e saíam depois. A geração mais jovem, de [Cesc] Fàbregas, perdemos mais cedo e gostaria que não o tivéssemos perdido. Mas um jogador que eu penso ter sido um erro perder foi Ashley Cole, porque ele já jogava pelo clube aos nove ou dez anos de idade", explicou o treinador, que esteve 22 anos à frente da equipa londrina.
Wenger revelou então o motivo que levou ao fracasso nas negociações com o lateral esquerdo inglês, mostrando amargura por quantias ínfimas para a realidade do clube terem sido suficientes para ver Cole sair para o Chelsea, numa movimentação que ainda atualmente é considerada como um dos piores negócios da história gunner.
"Eu sabia que, tirando o Fàbregas do Barcelona, ele haveria de querer regressar a dada altura. Mas o Ashley Cole saiu do clube e eu penso que o desentendimento [com ele] foi por causa de alguns milhares de libras. Na altura, foi quando [Roman] Abramovich entrou no jogo e o Ashley Cole foi um dos poucos jogadores que tinha-se desenvolvido e que continuou a desenvolver-se ainda mais após sair", lamentou o francês.
388 partidas, uma Premier League, uma Liga dos Campeões e uma Liga Europa, entre outros troféus, depois, Ashley Cole, considerado um dos melhores defesas esquerdos de sempre, saiu do Chelsea no verão de 2014, rumo à Roma, antes de partir para a MLS, pendurando as chuteiras no fim da época 2018/19.
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