Foi artilheiro da Premier e La Liga, mas não na Serie A. Se o fizer, será o primeiro a consegui-lo em três das cinco ligas "top".
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Cristiano Ronaldo inicia este domingo a terceira época no Calcio e, mais do que o terceiro "scudetto" seguido com a Juventus, terá no pensamento mais um desafio a superar: tornar-se no melhor marcador da prova.
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Se conseguir, o capitão da Seleção Nacional inscreve, mais uma vez, o seu nome na história do futebol pois tornar-se-á o primeiro a fazê-lo na Premier League, La Liga e Serie A. Sabendo-se que o CR7 é um perito a bater recordes, esse é, certamente, um que não desdenhará, embora saiba que não será fácil, pois não há registos de um jogador ser o melhor marcador em três das cinco principais ligas da UEFA, que englobam ainda a Bundesliga e Ligue 1.
Como o CR7 há vários exemplos de goleadores em dois dos campeonatos "top-5", casos de Ibrahimovic, Cavani e Aubameyang, por exemplo (ver quadros ao lado). Há até outros que foram em três países distintos, embora um deles fora das cinco principais ligas. Nomeadamente da Holanda, chegam dois casos de "exportação" com sucesso. Se Luis Suárez é o mais recente (foi o artilheiro da Holanda pelo Ajax e depois por Liverpool e Barcelona, em Inglaterra e Espanha), o anterior foi Van Nistelrooy, que fez o mesmo por PSV, Manchester United e Real Madrid. Curiosamente, o holandês acolheu Ronaldo nas três primeiras épocas nos red devils, das poucas em que o camisola 7 da Vecchia Signora não figurou no pódio dos artilheiros dos respetivos campeonatos. Além da I Divisão portuguesa por ter sido no início da carreira, a outra ocasião em que Ronaldo não esteve entre os três principais goleadores de ligas foi na época de estreia na Serie A: acabou em quarto, a cinco golos do "capocannoniere" Quagliarella.
Na última, o CR7 ainda teve esse título à sua mercê, mas uma ponta final inspirada de Immobile, permitiu que este se distanciasse e desse à Itália a primeira Bota de Ouro desde 2007 (36 golos). Para a nova época, é provável que Ronaldo pense na máxima "à terceira é de vez" e clame pela "desforra", até para chegar embalado ao Europeu, onde Portugal defende o título.