Armando Evangelista vai ser rival de Cristiano Ronaldo: "Sabia que ia ser difícil"
Técnico português assumiu o comando técnico do Damac.
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Armando Evangelista deu um novo passo na carreira, ao assumir o comando técnico do Damac, da liga saudita. Em entrevista ao Canal GOAT, do Brasil, o treinado português partilhou a experiência e o que o levou a tomar a decisão.
"Tinha traçado este objetivo de trabalhar na Arábia Saudita já há algum tempo. E recusei algumas propostas para poder estar cá. Fui falando com vários treinadores, com vários jogadores que passaram por cá, para compreender o contexto, para saber aquilo que poderia esperar deste campeonato. E, na verdade, depois de algumas conversas que tive, ainda aguçou mais o meu apetite e a minha vontade de vir trabalhar na Arábia Saudita e nesta liga porque, parece-me tratar-se de uma liga das ligas, mais inteligentes a nível global", começou por dizer, destacando a boa forma como foi recebido e as dificuldades que espera encontrar.
"A forma como fui recebido, o carinho que toda a estrutura dispensou a mim e a toda a minha equipa técnica, a vontade que têm de que não nos falte nada… São pontos positivos e que nos dão força para enfrentar os desafios e as dificuldades que vamos ter pela frente. Por vezes, o mais importante dentro de um projeto, dentro de um clube, não é só o dinheiro. O dinheiro é fundamental, porque se consegue ter acesso a vários recursos, a bons jogadores, mas quando somos organizados, quando conseguimos mover e alinhar tudo dentro de um clube em prol de uma ideia, acredito que é possível. E a minha forma de treinar, a minha forma de estar na vida, é essa. Eu sabia que ia ser assim, sabia que ia ser difícil, mas era um desafio que queria abraçar e é um desafio que vou querer vencer. Já sabia do grau de dificuldade que ia encontrar, até porque o Damac está a construir quase de raiz um plantel novo. Sabemos, e é público, que em termos de recursos financeiros o Damac não tem a força de outros clubes aqui na Arábia Saudita, o que nos obriga a ser muito criteriosos em relação às escolhas e à análise que fazemos. Esse tem sido o principal desafio", concluiu.