"Árbitros? Um treinador, quando comete um erro, não pode voltar atrás..."
José Mourinho comentou o seu futuro na Roma, assim como sua relação com os árbitros, numa entrevista à Sky Sports italiana.
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José Mourinho concedeu esta terça-feira uma entrevista à Sky Sports italiana, na qual abordou vários tópicos, incluindo o seu futuro no comando da Roma, sobre o qual admitiu não ter planos definidos.
"Não sei. Antes de Budapeste [palco da última final da Liga Europa, que perdeu para o Sevilha], prometi aos jogadores que ficaria. Depois do Spezia, no Olímpico, gesticulei aos adeptos que ficaria e agora estou aqui", salientou.
Questionado sobre a sua relação com os árbitros, o treinador descartou ter algum tipo de "estratégia" que os envolva, considerando apenas que, tal como os restantes protagonistas do futebol, devem trabalhar para cometer o mínimo de erros possível, até porque têm ferramentos que permitem que estes sejam emendados.
"Estratégia? Eu não entendo este tipo de coisas, não há estratégia. Há apenas um grupo de pessoas que trabalha no duro, falo de mim, do meu staff, dos jogadores, do clube... Depois, há a defesa das pessoas. Eu sou uma pessoa que, quando sente que existe injustiça, tem dificuldade para conviver com isso. Eu não gosto de injustiças em lado nenhum, nem mesmo ao nível social. Mas não existe estratégia. Um treinador, quando comete um erro, não pode voltar atrás e fazer tudo de novo. Nem mesmo o jogador pode voltar atrás se cometer um erro a dois metros da sua baliza. O árbitro pode fazê-lo com os seus assistentes, o quarto árbitro e o VAR, por isso, devem fazer menos erros. Quando vejo injustiças contra a minha gente, torna-se difícil, mas é a minha forma de viver a vida", sentenciou.
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