Rodrigo Crivellaro acredita que William Ribeiro não deveria poder jogar mais futebol depois da agressão.
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A agressão de William Ribeiro, jogador do São Paulo, que disputa a segunda divisão do campeonato estadual do Rio Grande do Sul, no Brasil - e que em nada tem a ver com a equipa homónima do Brasileirão -, ao árbitro Rodrigo Crivellaro, em pleno relvado, chocou o mundo do futebol.
O jogador já tinha histórico, foi detido, mas está em liberdade condicional. Já o árbitro, que ficou inconsciente e precisou de ser levado ao hospital, tendo depois saído com um colar cervical, continua a sofrer com as consequências da agressão e pede um castigo pesado.
"Não tenho vontade nenhuma de falar com ele [William Ribeiro]. Espero que pague pelo que fez, que não jogue mais futebol. Uma pessoa assim não pode ser chamada de atleta. Com todos os antecedentes criminais que ele tinha, é impossível que uma pessoa assim jogue futebol. Tem de pagar por tudo o que fez", começou por afirmar ao "Lance!", antes de revelar que ainda poderá ser submetido a uma cirurgia.
"Vou fazer um novo raio-X na próxima semana, para saber se preciso. Espero que não, que tenha melhorado, senão terei de passar pela cirurgia. A operação é simples, mas todas têm um risco. Rezo todos os dias para que consiga a recuperação naturalmente. Tenho de adaptar-me a ficar em casa o tempo todo. Trabalho como personal trainer, estou sempre a dar aulas. Agora, tenho de parar por completo. Isso afeta-me também financeiramente, porque não posso deslocar-me. Vamos ver, nos próximos dias, como vão ficar as coisas, pois as contas não param", continuou, concluindo de seguida:
"Tenho falado com o traumatologista 24 horas por dia, tenho tomado anti-inflamatórios. À partida, ficarei um bom tempo com este colar [cervical] durante o todo o dia, para não mexer na cervical. Volta e meia sinto dor, quando fico muito tempo sentado, deitado ou de pé."