Árbitra justifica expulsão de Luís Castro: "Quem manda na minha equipa sou eu"
Técnico português do Botafogo foi expulso aos 56 minutos da vitória frente ao Flamengo (3-2), devido a protestos na direção da árbitra Edina Alves Batista.
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O Botafogo venceu em casa do Flamengo por 3-2, num jogo que garante a liderança isolada no Brasileirão à equipa de Luís Castro, treinador que foi expulso na segunda parte, aos 56 minutos, depois de protestos para com a árbitra Edina Alves Batista.
A árbitra justificou no relatório da partida que a expulsão deveu-se ao técnico português ter gritado na sua direção: "Quem manda na minha equipa sou eu", em protesto com a autorização de uma substituição do "Fogão" sem o seu consentimento.
"Por ter se deslocado (...) reclamando com gestos e palavras, esmurrando o ar repetidamente. Após ser advertido com cartão amarelo, continuou com os protestos ofensivos. Alegou não ter autorizado a substituição da sua equipa, mesmo após o jogador substituto estar pronto para o ato, com o cartão de substituição entregue ao quarto árbitro. Fui informada pelo quarto árbitro que o jogador disse estar pronto para a substituição e que poderia fazer a mesma. Após ter levantado a placa de substituição, o técnico havia desistido pela terceira vez do ato, proferindo repetidamente as seguintes palavras: "Quem manda na minha equipa sou eu", ainda esmurrando o ar", pode ler-se.
Em conferência de imprensa, Luís Castro reagiu à expulsão com desagrado em relação a essa substituição, reforçando que só ele deve determinar se acontece uma alteração na sua equipa.
"A árbitra comanda a equipa dela e eu comando a minha. Eu tinha dito que não queria substituição na bola parada porque o jogador que ia retirar de campo é alto, o Junior Santos, e ia colocar um jogador mais baixo em campo. No futebol tudo pode acontecer. Imagine que era golo a favor do Flamengo, toda a comunicação social que eu era maluco porque tinha feito uma substituição naquele momento do jogo. Mas nem só por isso, era uma decisão minha naquele momento e informei à equipa de arbitragem que não queria a substituição naquele momento, portanto não era para ser feita. Não permito que ninguém intervenha na minha equipa, não admito isso", afirmou o treinador português.
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