Ivan Rakitic, médio croata que esta temporada se transferiu para o Al Shabab, da Arábia Saudita, deu uma entrevista ao jornal espanhol Marca
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Primeiras impressões na chegada à Arábia Saudita: "O amor pelo futebol, o entusiasmo e a emoção. É por isso que venho aqui todos os dias com um enorme sorriso na cara, com vontade de falar convosco, de vos apresentar o que se passa aqui. As pessoas falam sempre do dinheiro, mas é muito agradável ver o que estão a fazer, viver o dia a dia."
Entusiasmo pelo crescimento do futebol naquele país: "Muito. Penso que eu, e incluo quase todos os estrangeiros, venho cá para sentir esse entusiasmo. Antes de chegar, queria ler tudo o que está a acontecer no país, não na visão 2030, mas tudo o que prepararam para o seu povo, para a sua gente, e depois o que querem transferir. Fiquei de boca aberta. O grande Príncipe quer unir os continentes, mostrar ao mundo o tesouro que a Arábia Saudita tem. Isso é feito através do desporto. Vai ser o centro do mundo do desporto e do futebol."
Crescimento: "Temos de compreender que não é a Europa, mas está a crescer muito. Não é como jogar na La Liga num fim de semana no Sánchez Pizjuán, com 40.000 espectadores. São estádios mais pequenos, mas há muito entusiasmo, muita vontade de ver bom futebol, de aprender e acho que isso é, acima de tudo, a coisa mais bonita para nós. Há muitos jogadores sauditas com um talento espetacular. Temos de os ajudar em termos tácticos e ajudá-los a compreender a profissão. Eles têm muito respeito por mim. Estamos a fazer o caminho juntos."
Escolha pelo Al Shabab: "É um clube que está a crescer. O Al Shabab é o mais antigo da Arábia, com um príncipe e um presidente que o amam de uma forma espetacular. Transmitem-no todos os dias. Eles estão envolvidos no que está a acontecer e isso é muito importante para nós."