Presidente da Federação Espanhola de Futebol irá depor na quinta-feira.
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O presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Ángel María Villar, vai permanecer detido no âmbito de uma operação de luta contra a corrupção, comandada pela Unidade Central Operativa da Guardia Civil.
Esta terça-feira de manhã, as forças especiais iniciaram um plano de detenções, que incluiu o dirigente e o filho, Gorka Villar, além de outros dirigentes do órgão federativo espanhol.
Ángel Villar será encaminhado para o estabelecimento prisional de Tres Cantos e, na quinta-feira, prestará declarações judiciais, de acordo com o diário AS.
Conheça as quatro razões para a detenção de Ángel María Villar e outros dirigentes
1. A Guardia Civil determinou que o vice-presidente económico da RFEF, Juan Padrón, excedeu as suas funções de administração do património da Federação, prejudicando a instituição.
2. Juan Padrón também teria favorecido a contratação de sociedades que lhe garantiriam benefícios próprios, tendo também, alegadamente, participado numa operação contínua de apropriação de fundos da Federação, através do desvio dos mesmos.
3. Os detidos foram acusados de administração desleal, corrupção entre particulares e falsificação de documentos.
4. A investigação indicia que Villar terá impulsionado a marcação de jogos entre a seleção de Espanha e outras seleções de maneira a obter contraprestações para contratar serviços e estabelecer relações comerciais em benefício do filho, advogado especializado em direito desportivo, também detido.