Aos 35 anos, o avançado internacional inglês reforçou um Bordéus que vive dias tristes, tendo bisado na sua estreia pelo histórico francês, que desceu da segunda para a quarta divisão por problemas financeiros, correndo o risco de falência
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Depois de ter deixado o Amiens, da segunda divisão francesa, pelo Bordéus, que desceu para o quarto escalão na secretaria e continua em risco de insolvência, Andy Carroll brilhou na sua estreia pelo histórico francês, apontando um bis decisivo para um empate tardio a duas bolas contra o Voltigeurs Châteaubriant.
Em declarações à RMC Sport, o avançado inglês, de 35 anos, admitiu que esta mudança não foi vantajosa para si em termos financeiros, mas frisou que esse nunca foi o fator a que deu mais importância na sua carreira, dizendo-se totalmente focado em ajudar um clube já venceu a Ligue 1 em sete ocasiões na história.
“Para ser honesto, ter vindo jogar para o Bordéus até me está a custar dinheiro, mas estou a jogar e estou simplesmente feliz por jogar futebol. Quero fazer parte da história deste clube e, para ser franco, não foi por uma questão de dinheiro. Na minha carreira, o dinheiro nunca foi questão”, apontou.
Antiga estrela da Premier League, Carroll assinou por duas temporadas com o Bordéus, deixando o Amiens ao fim de uma única época em que marcou quatro golos em 31 jogos.
O negócio foi facilitado por John Williams, diretor-desportivo do Amiens, que também é responsável pelo mercado do Bordéus, que é detido e presidido por Gérard López, acionista maioritário da SAD do Boavista.
Antes, o internacional inglês em nove ocasiões (dois golos) cumpriu toda a carreira no seu país, passando pelo Reading, West Brom, West Ham, Liverpool, Preston e Newcastle, onde se formou, tendo custado 40 milhões de euros aquando da sua mudança para Anfield, em 2011.