O médio luso lembra que podia ter acontecido uma tragédia quando o autocarro em que viajava a equipa para ir defrontar o PAOK foi atingido por uma grande pedra.
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O Olympiacos foi punido antes da última jornada do campeonato com quatro jogos de castigo à porta fechada pelo comportamento dos adeptos. Já passou por alguma situação complicada?
-Os dérbis e os clássicos aqui são disputados e vividos com grande intensidade e alguma agressividade, mas nos estádios nunca vivi nada de mais. O caso mais grave e aterrador aconteceu quando fomos a Salónica jogar contra o PAOK. Alguém atirou uma pedra enorme quando o nosso autocarro estava a passar e partiu o vidro do tejadilho. Felizmente, ninguém foi atingido pela pedra, porque podia ter havido uma tragédia.
Fala-se dos excessos dos adeptos gregos. Mas em Portugal, infelizmente, vários casos têm manchado o futebol recentemente. Teme um aumento da violência?
-Os adeptos gostam dos seus clubes e essa devia ser a sua única preocupação: ir aos estádios apoiar as suas equipas e não para se confrontarem, física e verbalmente, contra as outras equipas e grupos de adeptos. O futebol é apenas jogado dentro das quatro linhas, é preciso não esquecer. A violência e os comportamentos dessas pessoas deviam ser erradicados.
Desportivamente, recorda algum episódio mais triste que o tenha marcado?
-Um dos momentos mais tristes foi sem dúvida a meia-final da Liga Europa que perdi pelo Sporting contra o Atlético de Bilbau. Sentimos que estávamos muito perto da final, mas depois não conseguimos lá chegar. Essa época de 2011/12 teve um final complicado, porque depois perdemos no Jamor a final da Taça contra a Académica, era outro grande objetivo dos jogadores...