Anderson deixou o futebol em 2019 e agora investe no negócio de criptomoedas.
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul cumpriu 13 mandados de busca e apreensão na quinta-feira por suspeita de branqueamento de capitais e burla. Anderson, antigo jogador do FC Porto e Manchester United, é uma das pessoas investigadas. O brasileiro ficou sem o computador e o telemóvel, ambos apreendidos pela polícia.
As autoridades brasileiras estão a tentar desmantelar uma organização criminosa que terá desviado 35 milhões de reais (aproximadamente cinco milhões e 755 mil euros) de uma empresa. A mesma organização está também a ser investigada por lavagem de dinheiro através de bitcoins.
Em comunicado, Anderson disse que recebeu as autoridades com "cordialidade" e que não tem "nada a esconder", explicando o negócio que desenvolve desde 2019.
"Uma das nossas empresas foi relacionada com um assunto que não merecíamos. Hoje, por conta disso, recebi na minha residência a polícia com a cordialidade que lhes é merecida. Não tenho nada a esconder. Os nossos valores são fruto do meu trabalho e estão devidamente declarados. Conheço e invisto há quatro anos no mercado de criptomoedas. Investi forte em 2019 nos bitcoins, comprei com dinheiro declarado, com comprovativo e imposto de renda. Desde então, negoceio no mercado a compra e venda destas criptomoedas para ganhar dinheiro e também porque gosto da tecnologia. Por isso, comprei a participação na empresa House Tecnologia Ltda, que realiza as compras e vendas quando é oportuno", referiu.
Em 2019, o antigo médio retirou-se do futebol após passagens por Grémio, FC Porto, Manchester United, Fiorentina, Internacional, Coritiba e Adana Demirspor.