Selecionador do Brasil comentou vários assuntos relacionados com o futebol italiano
Corpo do artigo
Carlo Ancelotti aprovou esta sexta-feira a escolha do compatriota Gennaro Gattuso, que treinou no Milan, como novo selecionador de Itália, em junho, na sequência da demissão de Luciano Spalletti.
Em declarações ao “Il Giornale”, o selecionador do Brasil admitiu que ficou surpreendido por ver o seu compatriota e antigo jogador a assumir aquele cargo, mas garantiu que tem a personalidade certa para o trabalho. Ao mesmo tempo, fez uma reflexão sobre a atualidade seleção italiana, que procura voltar a um Mundial em 2026 depois de duas ausências consecutivas, em 2018 e 2022.
“Nunca imaginei que ele se tornasse no selecionador nacional, mas tem todos os méritos para honrar o compromisso. Tem caráter, personalidade e espero encontrar-me com ele no Mundial (de 2026). Não esperava as dificuldades que enfrentou Spalletti. É uma crise geracional. Não temos grandes avançados como Vieri, Totti, Del Piero ou Inzaghi. Estamos bem posicionados defensivamente e no meio-campo custa-nos gerar talento de verdade. Jogamos demasiado e mal”, analisou, deixando também uma crítica aos organismos que tutelam o futebol mundial e europeu: “A FIFA e a UEFA deveriam rever os seus calendários. Há demasiados jogos, nem todos de grande qualidade e demasiadas lesões”.
Noutro tópico, Ancelotti reagiu ao facto de Luka Modric, depois de terminar uma passagem dourada pelo Real Madrid, ter rumado ao Milan.
“Falei com ele. Ele divertirá os adeptos, deixará marca na Serie A. Está contente com a decisão, sabe que pode chegar ao Mundial. É um profissional absoluto e no ano passado não faltou a um único treino. Alegra-me que o Milan volte a confiar em Allegri, é uma figura importante que tanto a equipa como o clube precisavam. A Serie A tem treinadores importantes: Sarri, Conte e Gasperini”, comentou.