Pablo Jara, futebolista e amigo do avançado do Valência, também foi acusado de agressão sexual, mas garante que nada do género sucedeu naquela noite, garantindo que as duas alegadas vítimas estão a montar um "espetáculo"
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Pablo Jara, futebolista e amigo de Rafa Mir, foi acusado de agressão sexual por uma mulher de 25 anos, enquanto o avançado do Valência foi denunciado por uma mulher de 21 com base no mesmo crime, mas garantiu na quarta-feira que tudo não passa de um “espetáculo”.
Através do seu advogado de defesa, Gabriel Esturillo, que prestou declarações ao jornal El Espanhol, o amigo do jogador, que tal como Mir foi posto em liberdade condicional após atravessar a primeira ronda de interrogatório judicial, negou totalmente as acusações em tribunal, dizendo que “nada sexual” aconteceu naquela noite.
Confirmando que conheceram as duas mulheres numa discoteca de Valência, Jara relatou que elas os acompanharam até à vivenda de Mir “voluntariamente”, juntamente com mais um amigo que é uma testemunha do caso.
“Metemo-nos na piscina e elas começaram a discutir. Tiveram duas ou três discussões por estarem com o Rafa. Numa dessas discussões disse-lhes que tinham de ir para casa, que já chegava e que estavam a incomodar. Não lhe toquei nem lhe bati. Estão a montar um espetáculo”, declarou.
“Pablo [Jara] nega os factos expostos pela denunciante à Guarda Civil. O meu cliente diz que é mentira ter-lhe tocado no rabo e nos seios. Não houve nada sexual, nem consentido nem não consentido. Ele não bateu na denunciante, disse às duas raparigas que tinham de ir embora, com um tom forte, mas sem recorrer à violência. O meu cliente acompanhou-as até à porta do chalé e expulsou-as”, reforçou o seu advogado.
Uma versão que contrasta completamente com o relato da alegada vítima de Mir, que acusa o jogador de agressão sexual desde a viagem de táxi até sua casa.
“Ele meteu-a na casa de banho, fechou a porta e trancou-a para que ela não pudesse sair. Sentou-a em cima do lavatório e procedeu a introduzir os dedos na sua vagina, sem lhe tirar a saia-calça, enquanto ela pedia que ele a deixasse ir porque o seu pai vinha buscá-la”, pode ler-se num excerto da sua denúncia às autoridades espanholas.
Em sentido contrário, o dianteiro também nega completamente a acusação de que foi alvo, tendo comentado acompanhado pela família à porta do tribunal: “Eu falarei quando for altura, já sabem que não tenho problema algum em falar”.