Guarda-redes brasileiro do Liverpool aponta a "família" e "fé em Deus" como o seu "motor" interior
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Alisson, guarda-redes internacional brasileiro do Liverpool, falou esta sexta-feira sobre os aspetos que usa como motivação, revelando que não são os títulos ou os prémios individuais, mas sim a sua “família” e a “fé em Deus”.
Numa conversa com o antigo guarda-redes inglês Joe Hart, o guardião de 31 anos, que conquistou uma Liga dos Campeões e uma Premier League, entre outros títulos, desde a sua chegada a Anfield em 2018, após passagens pela Roma e Internacional, abriu o livro sobre o seu “motor” interior.
“A minha motivação principal não são os prémios ou os títulos, as minhas motivações vêm de dentro. A minha fé em Deus faz-me trabalhar e ser melhor e eu quero ser o melhor naquilo que faço, porque acredito que tudo o que faço é uma forma de agradar a Deus. Vencer troféus e prémio deixa-me feliz, mas a minha motivação vem de dentro, da minha família”, apontou.
“Penso que é apenas uma coisa interior. A parte principal é o trabalho duro, eu gosto sempre de me melhorar. Quando faço a minha melhor época, é esse o nível que preciso de aprofundar. Gosto de me focar num bom posicionamento, se o fizer, estou um passo à frente do adversário. Se puder reagir antes de ter de reagir, é melhor. Eu tento ler o jogo também, ler o avançado e olhar para os seus movimentos”, explicou ainda, detalhando como se prepara para os jogos.
“Eu tento manter-me focado e olhar para a bola. Isso influencia a forma como me mexo e jogo. Aqui no Liverpool, eu melhorei nas situações de um para um, porque tivemos muitas. Consigo reagir rapidamente por causa da forma como treino. O melhor ainda está para vir”, afiançou.