Alexandre Santos e os "quartos" da Champions: "Quem nos calhar será sempre forte"

O Petro de Luanda, treinado pelo português Alexandre Santos, vai concluir a fase de grupos da Liga dos Campeões africana no sábado, diante do Étoile Sportive du Sahel, da Tunísia. 

Em conferência de imprensa de antevisão à partida, que chega depois de os angolanos terem conseguido um apuramento histórico para os quartos de final da competição, o técnico salientou que só pensa em fechar a fase de grupos com uma vitória que lhe garanta o primeiro lugar. 

“Chegámos à última jornada, felizmente, com o objetivo prioritário conquistado e isso faz-nos abordar o jogo de uma forma muito mais tranquila e serena, mas continuamos muito focados para conseguirmos terminar esta fase com uma vitória e em primeiro lugar”, começou por frisar. 

“É um jogo em nossa casa, contra uma equipa que já não tem objetivos desportivos nesta prova, a não ser tentar ganhar como todas as equipas. Temos de fazer um jogo com determinação, convicção e mostrar que somos mais fortes dentro de campo. O equilíbrio do ponto de vista tático será fundamental porque o Étoile é uma equipa muito agressiva, rápida e, principalmente, não tem nada a perder, ou seja, vai arriscar tudo para tentar vencer”, acrescentou. 

Quanto ao adversário que lhe irá calhar nos “quartos” da Champions, Alexandre Santos não tem nenhuma preferência, já que considera que, nesta fase da competição, não existem jogos fáceis. 

“Sabemos que vamos estar nas oito melhores equipas de África e qualquer uma das que nos calhar será forte. Poderá ser um adversário grande do continente, ou seja, um clube recheado de títulos, ou não. Vai depender da posição onde iremos ficar. Mas, ficando em primeiro ou em segundo, sabemos que vamos encontrar um rival muito forte e temos a certeza que será um enorme desafio”, comentou.   

O Petro da Luanda, única equipa sem golos sofridos em cinco jornadas disputadas até ao momento na Champions africana, segue na liderança do Grupo C da prova, com nove pontos, mais um do que o Espérance de Tunis, da Tunísia, e à frente do Al Hilal Omdurman, do Sudão (terceiro, com cinco) e do Étoile (último, com quatro).