As dúvidas em relação à assistência que El Pibe recebeu nas últimas horas de vida intensificam-se.
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Já existem muitas contradições e mistérios em torno da morte de Diego Maradona e as dúvidas em relação à assistência que El Pibe recebeu nas últimas horas de vida intensificam-se.
Segundo o jornal Clarín, o enfermeiro, de nome Ricardo, que cuidou de Maradona apresentou-se na polícia para depôr e garantiu que quando saiu de casa do ex-jogador, por volta das 6h30, este ainda se encontrava com vida.
No seguimento destas declarações, e também segundo o jornal argentino, uma enfermeira, chamada Gisela, assumiu o turno quando o colega deixou a casa de Maradona e garantiu que ouviu movimentações no quarto às 7h30. E admitiu um detalhe importante: reconheceu que a "obrigaram" a colocar numa nota informativa que nessa manhã tinha controlado Diego, quando, na verdade, o deixou descansar.
No âmbito das contradições, a enfermeira contou ainda que já depois da troca de turno, por volta das 7h00, teria ouvido Maradona mexer-se no quarto. Às 8h30 continuava a descansar. ÀS 9h20 recusa-se a controlar os sinais vitais.
Estas declarações mudam o panorama em relação à última pessoa que declarou tê-lo visto com vida e que até agora era o enfermeiro Ricardo às 6h30 de quarta-feira e não seu sobrinho Johnny Espósito, o filho de Mary (María Rosa), que o tinha visto às 23h30 da noite de terça-feira.
Agora abre-se uma interrogação sobre as últimas horas de Maradona e se realmente se seguiu o protocolo de cuidados essenciais que deviam ser cumpridos.
Segundo a data de morte calculada pelo médico legista que fez a autópsia, Maradona faleceu por volta das 12 horas de quarta-feira, depois de o seu psicólogo Carlos Díaz e a psiquiatra Agustina Cosachov entrarem no quarto e notarem que não reagia quando tentaram acordá-lo.