Aguero iria "arriscar a vida" caso continuasse a jogar, diz cardiologista
Clínico salientou que o avançado "tomou a decisão correta", mas admitiu, com reservas, que o argentino seria "provavelmente" capaz de permanecer em ação
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Roberto Peidró, cardiologista espanhol que aconselhou Sergio Aguero a pôr fim à carreira profissional, devido a um problema cardíaco, explicou que o futebolista de 33 anos, caso continuasse a jogar, poderia estar sujeito a perder a própria vida.
"O alto rendimento, nesta fase da sua carreira, onde atingiu o máximo, implicaria arriscar a sua vida com uma sobrecarga diária cardíaca, física e mental, pelo que o aconselhámos a que parasse", afirmou o clínico, citado pela "Radio con Vos".
O cardiologista salientou que Aguero, que alinhou em cinco jogos pelo Barcelona em 2021/22, "tomou a decisão correta" - "achámos que era o melhor a fazer" -, mas admitiu, com reservas, que o argentino seria capaz de prosseguir a carreira.
"Se ele podia jogar? Provavelmente. Talvez não repita as arritmias [cardíacas], mas não podemos ter a certeza. Na dúvida, disse-lhe que devíamos ficar todos mais calmos", referiu Roberto Peidró.
O cardiologista espanhol assegurou, porém, que o problema cardíaco sofrido pelo avançado, durante o jogo do Barcelona com o Alavés, em outubro passado, "não tem nada a ver com o coronavírus ou com a vacinação" contra a covid-19.
"Esta pequena cicatriz é, comummente, causada por algum vírus que passou por ele em algum momento da sua vida e nem sequer foi detetado", afirmou Roberto Peidró, cardiologista que acompanhou Aguero nos últimos tempos.