Em entrevista à RTP, o internacional português explicou a par e passo o processo da transferência para o Leicester e traça um objetivo claro: estar com a Seleção no Mundial'2018.
Corpo do artigo
Inscrição falhada: "Não posso esconder que foi uma desilusão bastante grande. Que acaba por dever-se a pormenores e, no fim de tudo, é o jogador que fica prejudicado. E não é por pouco tempo. As negociações foram feitas muito em cima da hora, durante o último dia de mercado, derivado de escolhas do Leicester, que também estava a vender um jogador, o Drinkwater, ao Chelsea e estavam com algumas dificuldades nisso. Enquanto não ficasse fechado, a minha transferência não se concretizava. As negociações nunca são fáceis e o Sporting não estava muito disposto a perder-me".
14 segundos de atraso: "Os papéis foram todos mandados antes, mas um papel chegou mais tarde, as coisas atrasam-se sempre mais um bocado. Um deles era sobre o acordo entre clubes. As cedências foram muitas da minha parte, em relação ao Sporting. Tive que deixar coisas para trás para seguirmos em frente com as negociações, que eram boas para ambas as partes".
Injustiça: "A injustiça que se estava a criar era muito grande e estava revoltado com isso, mas houve pessoas que me aconselharam e tinha que deixa passar um tempo doloroso para me poder expressar de forma mais calma e menos agressiva".
Frustração: "A frustração é grande porque a energia que fica acumulada durante estas semanas, de não poder exercer e competir com os melhores é difícil. Vou sair mais forte desta situação, como fiz com todas as adversidades que tive na minha carreira".
O Mundial no horizonte: "Fernando Santos diz-me para estar tranquilo e para me preparar da melhor forma possível, para, em janeiro, ganhar o meu lugar. Ele sabe o quanto trabalho e sabe que pode contar comigo assim que puder jogar. Claro que estou a contar ir ao Mundial, não há dúvida nenhuma sobre isso. Todos os dias, a toda a hora, estou a preparar-me para voltar muito bem e, se for possível ir ao Mundial, ainda melhor".