Ismael García, treinador-adjunto do Galatasaray, reagiu após o seu clube ter enviado uma queixa à Federação Turca de Futebol, assim como à FIFA e à UEFA, acusando o treinador português do Fenerbahçe de racismo
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Ismael García, treinador-adjunto do Galatasaray, reagiu esta quinta-feira à queixa que o seu clube fez à Federação Turca de Futebol, assim como à FIFA e à UEFA, por alegado racismo de José Mourinho após o dérbi de Istambul (0-0), na segunda-feira.
Depois de o treinador português ter comparado o banco do rival a “macacos” pela forma como saltaram nos minutos iniciais da partida, pedindo um penálti não atribuído, o Galatasaray reagiu com esta queixa, sendo que tanto o Fenerbahçe como Didier Drogba, ex-jogador de Mourinho, já saíram publicamente em sua defesa, negando qualquer comportamento discriminatório da sua parte.
Em sentido contrário, García, espanhol que treina no “Gala” desde 2022, admitiu à imprensa do seu país que não compreendeu o comentário do “Special One”, criticando-o.
“Depois de três anos, estou a falar com os meus colegas de Espanha por razões não desportivas. Palavras totalmente inapropriadas, não compreendo as palavras de Mourinho. Sou um ser humano, não um macaco, não sei porque é que ele comentou isto. Devido à emoção e à importância do jogo, as pessoas mostraram as suas emoções, como as que estavam no banco, mas creio que Mourinho também não ficou satisfeito com as suas palavras”, apontou, garantindo ter vivido o dérbi mais intenso desde que está na Turquia.