A crise do clube andaluz, que não ganha na liga espanhola há cinco jornadas, levou um grupo de uma claque a entrar na cidade desportiva, acabando por abordar os capitães da equipa, entre eles Daniel Carriço
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A última derrota do Sevilha, que veio sublinhar a crise do clube que dos últimos 15 pontos possíveis apenas conquistou um, desagradou a um grupo de adeptos, descritos pela imprensa espanhola como radicais.
Um grupo de 25 adeptos entrou nas instalações do Sevilha, chegando perto do balneário da equipa, e os dirigentes, para evitar incidentes, permitiram que chegassem à fala com os capitães Pareja, Mercado, Daniel Carriço e Escudero, acabando por entrar na conversa Banega, Pizarro e ainda o diretor desportivo Óscar Arias.
O clube afirmou que "os adeptos mantiveram um breve contacto com alguns jogadores, fazendo-lhes chegar as suas inquietações. Tudo se passou de forma afável e sem problemas". Contudo, como prevenção, membros do clube chamaram a a polícia para que esta mantivesse a vigilância até que os adeptos abandonassem as instalações.
O Sevilha, que demitiu Eduardo Berizzo no passado dia 22 de dezembro, estando no quinto lugar e apurado para os oitavos de final da Liga dos Campeões, leva cinco jogos sem ganhar na liga espanhola (quatro derrotas e um empate). A chegada do técnico Vincenzo Montella não chegou para aumentar o rendimento de um plantel que é o mais caro da história do emblema andaluz.
O Sevilha passou aos quartos de final da Taça, eliminando o Cádiz e com Montella no banco a equipa perdeu o dérbi com o Bétis e foi derrotado pelo Alavés.
Esta quarta-feira disputa os quartos de final da Taça com o Atlético.