Adepto que invadiu o Portugal-Uruguai foi libertado e conversou com Infantino
Mario Ferri vai poder continuar a assistir aos jogos do Mundial'2022 no Catar. Mas assinou uma declaração em que afirma que não vai voltar a invadir um jogo durante o torneio.
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Mario Ferri invadiu o Portugal-Uruguai na segunda parte e foi, naturalmente, retirado do relvado pelos seguranças. Mas acabou por ser libertado pouco depois e vai poder continuar a ver os jogos do Mundial'2022, revelou o próprio.
Horas depois do jogo, o italiano de 35 anos caminhava pelas ruas da Lusail e conversou com o jornal brasileiro GloboEsporte.
"Escolhi o melhor cenário para enviar as mensagens. Quando me prenderam, o Infantino [presidente da FIFA], desceu e perguntou-me: 'porquê, porquê, porquê?'. Ele lembra-se de mim das outras invasões de campo em Mundiais [n.d.r uma em 2010 e outra em 2014]. Eu respondi:' porque jogamos ao polícia e ao ladrão. Sou eu contra cinco mil'", referiu.
"Assinei uma declaração em que garanti não voltar a fazer isto. Mas eles deixaram-me ver os jogos. Pedi e eles disseram que sim e que eu era bem-vindo no Catar", apontou Mario Ferri.
Aos 51 minutos, a partida foi interrompida pelo conhecido adepto italiano, que chamou a atenção vestido com uma t-shirt com as mensagens "Salvem a Ucrânia" e "Respeito pelas mulheres do Irão" (em inglês). Levava também uma bandeira arco-íris, alusiva à causa LGBT.
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