Internacional português regressou à competição no último fim de semana, após mais de três meses de paragem.
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Após três meses a recuperar de uma lesão grave no tornozelo, André Gomes regressou à competição com a camisola do Everton. No último fim de semana, o médio português disputou 31 minutos de frente ao Arsenal, naquela que foi a primeira parte desde a fatídica tarde em que fraturou o tornozelo numa disputa de bola com o sul-coreano Son, do Tottenham.
"O médico pôs o meu tornozelo no sítio ainda no relvado, foi muito rápido. Sabia o que ele queria fazer e rejeitei o oxigénio porque estava louco, zangado, com toda a adrenalina. Ele rodou o meu tornozelo duas vezes e posso dizer que foi doloroso", começou por contar o internacional luso em entrevista ao The Guardian.
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"Estava a gritar e via pessoas nas bancadas a taparem a cara e a dizerem aos filhos para não olharem. Acho que dei um murro ao Luís Boa Morte [então adjunto de Marco Silva no Everton] porque, a certa altura, ele estava ao meu lado", acrescentou André Gomes, que, refere, nem quis voltar a olhar para a perna depois da lesão:
"Sabia que o meu tornozelo estava a apontar para o lado errado e não queria essa imagem a assombrar-me para o resto da minha vida. Ainda agora recuso ver vídeos ou olhar para fotografias. Soube logo que algo tinha corrido muito mal e pensei: 'porquê eu?' Não preciso de uma fotografia do meu pé na memória", rematou o jogador de 26 anos.