Manchester City e PSG estão na frente pelo argentino. Os citizens com o projeto, os franceses têm vantagem financeira.
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Lionel Messi anunciou a vontade de sair à Direção do Barcelona e rapidamente se acumularam os clubes interessados no astro argentino, com Manchester City e PSG à cabeça. Ora, já não estando vigente desde 10 de junho a cláusula que permitia a Messi abandonar os culés sem compensação financeira ao clube, os catalães tentarão convencer o jogador a ficar, porém já abrem a porta de saída mediante um valor a rondar os 220 milhões de euros, recordando que a cláusula de rescisão está cifrada nos 700 M€ e o contrato expira em 2021.
O aumento da cláusula de rescisão no anterior contrato teve mesmo a ver com o poder financeiro do Manchester City, já que Pep Guardiola nunca escondeu a vontade de reencontrar o jogador mais talentoso, como assinalou em entrevistas, que já treinou. O City tem um estrito controlo externo pelas regras do fair-play financeiro, chegou a ser posto fora da UEFA por dois anos, algo que foi anulado pelo TAD condenando o clube a pagar uma multa de 10 M€. Os citizens sabem que não podem investir tanto dinheiro sem fazer valor semelhante em excedentários e tanto De Bruyne como Mahrez já são apontados como possíveis transferíveis. A proximidade de Messi com Guardiola e Aguero, figura do clube, está a alimentar o rumor em Espanha e Inglaterra, já se falando que Gabriel Jesus poderia ajudar a amortizar o negócio, isto depois de Khaldoon Al Mubarak, líder do City, ter admitido a vontade de "continuar a contratar" depois das chegadas de Ferrán Torres do Valência, por 25 M€, e Nathan Aké do Bournemouth, por 40 M€.
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Se o projeto do City encanta, o maior poderio financeiro do PSG pode ser determinante. Thomas Tuchel garantiu que o argentino seria "bem-vindo" e o finalista vencido da Liga dos Campeões continua em busca da prova milionária e tentará juntar Messi ao lote de estrelas, sem para já incluir Neymar ou Mbappé numa possível troca. Só em vendas com jogadores da formação o clube fez 63 milhões de euros e com os prémios a rondar os 100 milhões de euros pela participação na última Champions poderia avançar pelo canhoto que já venceu seis Bolas de Ouro.