Técnico português levantou a Taça Libertadores, naquele que foi o primeiro título da carreira ao leme de uma equipa.
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Ainda no rescaldo de uma conquista histórica, o Palmeiras entra agora em tempo de balanço. A época ainda não terminou. Longe disso. Além do Brasileirão, que está na etapa final - o Verdão está praticamente afastado das contas do título -, há também o Mundial de Clubes. No entanto, o portal Globoesporte abordou a "transfiguração" do histórico emblema paulista ao longo dos últimos meses, com o nome do português Abel Ferreira ao leme, e lança um primeiro olhar sobre o futuro próximo.
Abel está longe de ser o único herói deste "novo" Palmeiras. "Sem tanto dinheiro em caixa, o Verdão é obrigado a gastar menos, abre espaço para garotos no último ano de Maurício Galiotte na presidência e reencontra a rota com a chegada de Abel", assinala o site brasileiro, que elogia a estabilidade - poucas vezes vista no futebol brasileiro - que o presidente conseguiu implementar no seio do clube, mesmo em tempo de covid-19.
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A partir daí, entra em cena o treinador português: "A demissão de Vanderlei Luxemburgo provocou uma alteração de rota: a direção partiu rumo ao Equador para buscar Miguel Ángel Ramírez, do Independiente del Valle, mas encontrou-se na Grécia com Abel Ferreira, do PAOK. Demorou para encontrar um substituto para Luxa [alcunha de Vanderlei Luxemburgo], após uma negociação arrastada com Ramírez, com a justificativa de acertar na escolha do novo comandante. E esse acerto já havia sido confirmado antes mesmo da conquista da Libertadores", refere o Globoesporte, que sublinha a subida de rendimento de vários jogadores sob o comando de Abel:
"Com Abel Ferreira, auxiliado por Andrey Lopes, o Palmeiras recuperou atletas que estavam em baixa (como Raphael Veiga e Rony), abriu mais espaço aos jovens (como Danilo) e viu a equipa crescer na hora certa. Tudo diante de um calendário com um jogo a cada três dias, praticamente", pode ler-se. Os elogios ao luso prolongam-se: "A equipa técnica portuguesa não foi fundamental apenas na parte técnica ou tática, mas também na recuperação da ligação entre equipa e adeptos". A "batata quente" está, agora, nas mãos do elenco diretivo comandado por Galiotte:
"O desafio de Maurício Galiotte e dos seus diretores passa agora por manter o trabalho até o fim (dezembro de 2022) ou até prolongar por um período maior", remata o portal, em alusão à duração do contrato de Abel Ferreira. Por agora, o maior título possível na América do Sul já está no "bolso" do Palmeiras. Segue-se o Mundial de clubes, no Catar.