Abel promete pressionar o Grémio: "Eu disse que não vinha para aqui passar férias"
Em busca de mais um título no Palmeiras, o técnico português falou em conferência de antevisão este sábado sobre a segunda mão da final da Taça do Brasil, às 21h00 deste domingo, com o Grémio, no estádio Allianz Parque.
Corpo do artigo
Experiência: "Tenho estudado o Palmeiras e a cultura brasileira. Ainda há dois dias estive a ver o documentário do Pelé, que é algo que engrandece a história futebolística do Brasil e onde se pode perceber a paixão que têm pelo futebol. Eu entendo os dados estatísticos, mas também entendo o futebol de forma simples e clara: vivo um dia de cada vez com máxima intensidade. Isto para chegar ao jogo e ter a confiança para fazer o que temos de fazer. Do outro lado teremos um adversário que nos vai criar dificuldades, mas, na minha opinião, o maior adversário que existe é o que está dentro de nós. Temos de dar o melhor de nós a cada momento e é isso que vamos fazer amanhã. A nossa intenção em Porto Alegre era somar um bom resultado para fechar a eliminatória em casa e levantar o troféu. Temos a experiência de termos ganho um Paulistão e uma Libertadores, e de termos aprendido no Mundial. Temos que usar essa experiência amanhã [domingo] e impor o nosso jogo para conseguirmos levantar mais um troféu".
Calendário apertado: "Com este calendário, as equipas têm de ter quase dois plantéis de qualidade para dar conta de todas estas competições".
Sem adeptos: "Contamos com o apoio dos nossos adeptos que estão em casa, a criar uma corrente positiva e contamos sobretudo com a qualidade da nossa equipa. Os jogadores que entrarem em campo focados com o que têm que fazer para tomar as decisões corretas. Sabemos que o lado emocional conta muito neste momento".
Férias: "Na minha apresentação, eu disse que não vinha para aqui passar férias. Vim para um grande clube para ganhar títulos e não há nenhum treinador que seja bom sem os seus jogadores e sem a estrutura. Hoje sou melhor treinador à conta da grandeza do clube e deste plantel".
Pressionar o Grémio: "Não controlo o que faz o adversário. Não sei se vêm mais ou menos agressivos. Posso ter uma ideia, mas não sei. O que eu sei é o que o Palmeiras tem de fazer. Temos de pressionar o Grémio, procurar fazer golos e sermos uma equipa unida e competitiva quando não temos a bola. Quando a tivermos, temos que ter calma para encontrar os caminhos certos para a baliza do adversário".
Confira abaixo o vídeo com a entrevista na íntegra:
1368238487372259333