Abel Ferreira: "O futebol brasileiro é muito emocional, por isso mandam tantos treinadores embora"

Um livro do rival: "Tenho um livro do Telê Santana. Sei que vão massacrar-me porque foi treinador de um grande rival do Palmeiras [São Paulo]. Mas é para dizer que podemos aprender com todos os treinadores, não só portugueses."

Poucas entrevistas: "Não dou muitas entrevistas porque gosto de dar a oportunidade a todos. Disse ao meu assessor que após a temporada falaria com todos. Desde os mais famosos aos mais humildes."

A filosofia: "A filosofia do Palmeiras casou muito bem com o meu perfil enquanto treinador. Foi uma aposta ganha das duas partes."

Emoção a mais: "O futebol brasileiro é muito emocional e é por isso que mandam tantos treinadores embora. Os jogadores são por natureza talentosos e têm técnica de sobra, mas também tem de existir disciplina e rigor tático. Quem manda no jogo somos nós, de dentro para fora. O passe atrasado tem de existir debaixo de assobios porque queremos chamar o adversário para libertarmos espaço nas costas ou entrelinhas. Acho que há muita margem para evoluir nos conceitos de organização. Se deixarmos o ego em casa e jogarmos como equipa, na ideia que vou propor, vamos sair todos valorizados".