Treinador do Palmeiras vai defrontar os dragões no Mundial de Clubes e anteviu esse desafio, não esquecendo o seu passado no Sporting
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O Palmeiras será, juntamente com o Inter Miami e o Al Ahly, um dos adversários do FC Porto no Grupo A do Mundial de Clubes e Abel Ferreira, treinador do conjunto brasileiro, comentou em entrevista à FIFA o que espera desse desafio de estreia na prova com os dragões, sem esquecer o seu passado no Sporting.
“Foi sorteio, não é? Para nós, enquanto Palmeiras, é o nosso adversário, é uma equipa que tem um histórico na Europa absurdo e em Portugal também de muitas glórias. E há este facto: eu sou do Norte [de Portugal], e o FC Porto é Norte, apesar de eu ter sido jogador e treinador do Sporting, que é mais no centro do país. Há uma rivalidade muito grande entre Norte e Centro-Sul, que é Lisboa. Mas, acima de tudo, o especial é por ser um clube português. Sei que é um adversário extremamente aguerrido e competitivo. Tem uma coisa que eu gosto muito, que é jamais desistir, vai lutar sempre até o fim”, antecipou o técnico português do “Verdão”.
Descrito pela FIFA como “irrequieto”, Abel também aproveitou para tentar explicar a identidade de jogo do seu Palmeiras.
“É uma equipa que não é excelente numa coisa muito específica, mas é boa em tudo aquilo que faz. Nós somos bons e equilibrados para jogar em ataque posicional, somos bons e equilibrados para jogar em contra-ataque, somos bons nas bolas paradas, somos bons em encaixar os nossos adversários e em a criar-lhes dificuldade com a nossa estrutura defensiva. Mas, se eu tivesse que definir a nossa equipa, pediria duas palavras, porque elas têm que se juntar: equilibrada e competitiva. E depois tem uma parte a ver com a resiliência mental, que isso é algo que tem a ver comigo. É algo que tem a ver com os nossos jogadores e também que, aconteça o que acontecer, o jogo só acaba quando termina. Enquanto nós não deixarmos tudo o que temos dentro de campo, não seremos verdadeiramente aquilo que é o espírito de um jogador do Palmeiras, que é lutar para vencer do primeiro ao último segundo. Se vamos vencer, não sei”, apontou.